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De Nápoles à Costa Amalfitana
De Lisboa a Nápoles
Partindo de Lisboa, o “passaroco” que nos levou pousou em Nápoles.
Depois de confortar os estômagos, no restaurante Bramé, lá partimos de autocarro rumo a Bari. Estava um calor abrasador (37-38ºC).
Passados os Apeninos, para mal dos nossos pecados, o ar condicionado no autocarro deixou de dar atenção, e para prosseguir viagem tivemos de aguardar por outro.
Chegados a Bari, deparámo-nos com uma maravilhosa cidade do Adriático. Fomos para o Hotel Excelsior Bari, onde passámos essa noite.
Pela manhã seguinte, visitámos a cidade e tirámos muitas fotos para recordação.
Entre outros, recordamos alguns dos locais. O Teatro Petruzzelli, o Teatro Margherita, onde a nossa guia fez uma óptima abordagem. Entre ruas e ruelas, lá fomos nós para o Centro Histórico, para conhecer a Basílica de San Nicola e a Catedral de São Sabino. De realçar a magnífica Cripta de São Sabino.
Deixando Bari, fomos até Alberobello (património da UNESCO desde 1996). Que quadro maravilhoso, com os seus trulli (habitações medievais de forma cónica).
O calor apertava e o estômago refilava. O restaurante L’Olmo Bello foi a nossa salvação. Já mais aconchegados, seguimos para Brindisi, a cidade de Virgílio e da sua grande obra Eneida. Paragem curta, pois havia um itinerário a cumprir.
O calor e a humidade não nos deixavam, e Lecce, essa maravilhosa jóia barroca, esperava por nós, assim como o Hotel Hilton Garden Inn.
Pela manhã, começámos a visita à cidade, pela Porta di Napoli, que, assim que a atravessámos, descobrimos uma cidade imponente, do estilo barroco, como pudemos comprovar na Basílica da Santa Cruz. Mais à frente, visitámos o Teatro Romano.
O tempo urge e lá vamos em direcção a Taranto, cidade portuária, onde almoçámos no restaurante Trattoria da Luigi.
No pequeno tempo livre, passeámos pela marginal, onde a proximidade do mar nos trouxe uma temperatura mais amena.
Chegados ao autocarro, reiniciámos a viagem em direcção à Basilicata deixando para trás a Apúlia.
A sumptuosa Matera (património da UNESCO desde 1993) aguardava-nos. Foi a “cereja no topo do bolo”, pois a surpresa tocou-nos, com tão maravilhoso quadro.
Foi da Piazza del Sedile que fomos por ruelas muito íngremes à descoberta desta maravilhosa jóia e dos seus sassis (bairros antigos).
Apetecia ficar por aqui ao sabor do tempo, mas o Hotel Dimora del Mónaco seria o aconchego do estômago e de Morfeu.
«Pelo romper da bela aurora», lá fomos nós até Paestum (mais uma jóia da UNESCO, desde 1988), muito bem conservada, com os seus três templos dóricos, restos da antiga cidade grega de Poseidonia.
O museu é de visita obrigatória, onde se destacam os murais da Tumba del Nadador.
Depois de almoçar no Hotel Cristallo, rumámos em direcção a Salerno na companhia do nosso “amigo” sol abrasador.
Já em Salerno, pernoitámos no Hotel Holliday Inn. Feito o check-in, e como ainda havia tempo para dar um passeio, fomos ao centro histórico, onde as suas semelhanças com o Bairro de Alfama eram notórias.
Aqui, já o grupo se conhecia bem, havia uma sã camaradagem e uma boa amizade.
No dia seguinte, toca cedo a alvorada, pois a belíssima Costa Amalfitana estava ansiosa por nos receber. Sorrento surpreende-nos com a atraente baía lá bem no fundo.
A paragem foi na fábrica do Limoncello de Capri, que visitámos, e tivemos uma “miniprova”.
Muitas fotos foram tiradas à baía Sorrentina.
«Toca para a frente, que atrás vem gente.» Não há tempo a perder.
Positano surge alcandorado na falésia como que sorrindo para nós, a dar-nos as boas-vindas, com o azul-turquesa do Tirreno a beijar os seus pés.
Não há palavras para descrever toda a sua beleza e glamour. Soberbo (digo eu). É ir lá.
Já o barco nos esperava, e lá fomos nós, acariciados pela brisa marítima e de olho nas enseadas e nas aldeias.
A cosmopolita Amalfi estava à nossa frente, onde a Piazza del Duomo, dominada pela Catedral de Santo Andrea, é o centro de tudo.
O Restaurante La Marinella, mergulhado na baía, redobrou as nossas forças.
Embarcados novamente, lá fomos nós em direcção a Maiore, apreciando a estonteante beleza da costa, onde Ravello e Atrani pintalgavam a verdejante vertente da falésia.
Desembarcados em Maiori, iniciámos a volta ao hotel da noite anterior, onde o garfo e a cama nos aguardavam.
Ainda a madrugada estava nos braços de Morfeu, lá fomos nós em direcção à bela Pompeia (mais um património da UNESCO, desde 1997), que, no ano de 79 d.C., o dragão enfurecido do Vesúvio, tudo soterrou. É hoje visitada por milhares e milhares de turistas.
A próxima paragem na nossa viagem era Nápoles, onde, em Beverello (zona portuária), seguimos de barco até à mítica ilha de Capri. Aqui, numa pequena barcaça, exclusiva para o grupo, fizemos um pequeno tour em parte da ilha, cruzando o sumptuoso Arco dell’Amore, mergulhado no azulão-turquesa do Tirreno.
Ficou no imaginário a Grotta Azzurra. Que pena !!
Saciámos a nossa fome no Restaurante La Pigna, ao cimo do funicular de Capri.
Regressados a Beverello (Nápoles), rumámos em direcção ao Hotel Ramada by Wyndham, onde passámos a nossa última noite.
O último dia foi destinado a Nápoles. Cidade monumental, que nós apreciámos num breve passeio de autocarro, pela parte alta, com o Vesúvio a controlar os nossos passos.
A pé, visitámos a zona baixa, realçando o Palazzo Reale, o Teatro San Carlo, a Chiesa del Gesu Nuovo (talvez a mais esplendorosa igreja barroca que visitámos em toda a viagem), Galleria Umberto I, o Quartieri Spagnoli (bairro espanhol) e outros.
O almoço foi na Pizzeria San Carlo, seguido de algum tempo livre, antes de ir para o aeroporto.
Já Nápoles para trás ficava e Lisboa nos esperava, e assim terminou esta bellissimo viaggio, com trocas de contactos e despedidas.
Por Miguel Carvalho, De Nápoles à Costa Amalfitana Fui convidado a integrar a viagem por um amigo reformado do BPI. Não conhecia mais ninguém, além do referido casal. No entanto, descobri um grupo bastante agradável, do qual ficaram alguns amigos.
Partindo de Lisboa, o “passaroco” que nos levou pousou em Nápoles.
Depois de confortar os estômagos, no restaurante Bramé, lá partimos de autocarro rumo a Bari. Estava um calor abrasador (37-38ºC).
Passados os Apeninos, para mal dos nossos pecados, o ar condicionado no autocarro deixou de dar atenção, e para prosseguir viagem tivemos de aguardar por outro.
Chegados a Bari, deparámo-nos com uma maravilhosa cidade do Adriático. Fomos para o Hotel Excelsior Bari, onde passámos essa noite.
Pela manhã seguinte, visitámos a cidade e tirámos muitas fotos para recordação.
Entre outros, recordamos alguns dos locais. O Teatro Petruzzelli, o Teatro Margherita, onde a nossa guia fez uma óptima abordagem. Entre ruas e ruelas, lá fomos nós para o Centro Histórico, para conhecer a Basílica de San Nicola e a Catedral de São Sabino. De realçar a magnífica Cripta de São Sabino.
Deixando Bari, fomos até Alberobello (património da UNESCO desde 1996). Que quadro maravilhoso, com os seus trulli (habitações medievais de forma cónica).
O calor apertava e o estômago refilava. O restaurante L’Olmo Bello foi a nossa salvação. Já mais aconchegados, seguimos para Brindisi, a cidade de Virgílio e da sua grande obra Eneida. Paragem curta, pois havia um itinerário a cumprir.
O calor e a humidade não nos deixavam, e Lecce, essa maravilhosa jóia barroca, esperava por nós, assim como o Hotel Hilton Garden Inn.
Pela manhã, começámos a visita à cidade, pela Porta di Napoli, que, assim que a atravessámos, descobrimos uma cidade imponente, do estilo barroco, como pudemos comprovar na Basílica da Santa Cruz. Mais à frente, visitámos o Teatro Romano.
O tempo urge e lá vamos em direcção a Taranto, cidade portuária, onde almoçámos no restaurante Trattoria da Luigi.
No pequeno tempo livre, passeámos pela marginal, onde a proximidade do mar nos trouxe uma temperatura mais amena.
Chegados ao autocarro, reiniciámos a viagem em direcção à Basilicata deixando para trás a Apúlia. A sumptuosa Matera (património da UNESCO desde 1993) aguardava-nos. Foi a “cereja no topo do bolo”, pois a surpresa tocou-nos, com tão maravilhoso quadro.
Foi da Piazza del Sedile que fomos por ruelas muito íngremes à descoberta desta maravilhosa jóia e dos seus sassis (bairros antigos).
Apetecia ficar por aqui ao sabor do tempo, mas o Hotel Dimora del Mónaco seria o aconchego do estômago e de Morfeu.
«Pelo romper da bela aurora», lá fomos nós até Paestum (mais uma jóia da UNESCO, desde 1988), muito bem conservada, com os seus três templos dóricos, restos da antiga cidade grega de Poseidonia.
O museu é de visita obrigatória, onde se destacam os murais da Tumba del Nadador.
Depois de almoçar no Hotel Cristallo, rumámos em direcção a Salerno na companhia do nosso “amigo” sol abrasador.
Já em Salerno, pernoitámos no Hotel Holliday Inn. Feito o check-in, e como ainda havia tempo para dar um passeio, fomos ao centro histórico, onde as suas semelhanças com o Bairro de Alfama eram notórias.
Aqui, já o grupo se conhecia bem, havia uma sã camaradagem e uma boa amizade.
No dia seguinte, toca cedo a alvorada, pois a belíssima Costa Amalfitana estava ansiosa por nos receber. Sorrento surpreende-nos com a atraente baía lá bem no fundo.
A paragem foi na fábrica do Limoncello de Capri, que visitámos, e tivemos uma “miniprova”.
Muitas fotos foram tiradas à baía Sorrentina.
«Toca para a frente, que atrás vem gente.» Não há tempo a perder.
Positano surge alcandorado na falésia como que sorrindo para nós, a dar-nos as boas-vindas, com o azul-turquesa do Tirreno a beijar os seus pés.
Não há palavras para descrever toda a sua beleza e glamour. Soberbo (digo eu). É ir lá.
Já o barco nos esperava, e lá fomos nós, acariciados pela brisa marítima e de olho nas enseadas e nas aldeias.
A cosmopolita Amalfi estava à nossa frente, onde a Piazza del Duomo, dominada pela Catedral de Santo Andrea, é o centro de tudo.
O Restaurante La Marinella, mergulhado na baía, redobrou as nossas forças.
Embarcados novamente, lá fomos nós em direcção a Maiore, apreciando a estonteante beleza da costa, onde Ravello e Atrani pintalgavam a verdejante vertente da falésia.
Desembarcados em Maiori, iniciámos a volta ao hotel da noite anterior, onde o garfo e a cama nos aguardavam.
Ainda a madrugada estava nos braços de Morfeu, lá fomos nós em direcção à bela Pompeia (mais um património da UNESCO, desde 1997), que, no ano de 79 d.C., o dragão enfurecido do Vesúvio, tudo soterrou. É hoje visitada por milhares e milhares de turistas.
A próxima paragem na nossa viagem era Nápoles, onde, em Beverello (zona portuária), seguimos de barco até à mítica ilha de Capri. Aqui, numa pequena barcaça, exclusiva para o grupo, fizemos um pequeno tour em parte da ilha, cruzando o sumptuoso Arco dell’Amore, mergulhado no azulão-turquesa do Tirreno.
Ficou no imaginário a Grotta Azzurra. Que pena !!
Saciámos a nossa fome no Restaurante La Pigna, ao cimo do funicular de Capri.
Regressados a Beverello (Nápoles), rumámos em direcção ao Hotel Ramada by Wyndham, onde passámos a nossa última noite.
O último dia foi destinado a Nápoles. Cidade monumental, que nós apreciámos num breve passeio de autocarro, pela parte alta, com o Vesúvio a controlar os nossos passos.
A pé, visitámos a zona baixa, realçando o Palazzo Reale, o Teatro San Carlo, a Chiesa del Gesu Nuovo (talvez a mais esplendorosa igreja barroca que visitámos em toda a viagem), Galleria Umberto I, o Quartieri Spagnoli (bairro espanhol) e outros.
O almoço foi na Pizzeria San Carlo, seguido de algum tempo livre, antes de ir para o aeroporto.
Já Nápoles para trás ficava e Lisboa nos esperava, e assim terminou esta bellissimo viaggio, com trocas de contactos e despedidas.
Por Miguel Carvalho, 10-11-2023
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