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Crónica da viagem pela mítica Nacional 2
Uma viagem de descoberta de Portugal, de Norte a Sul
Era segunda-feira 11 de Setembro quando cerca das 15.00h se juntam 37 magníficos, à porta do metro do Estádio do Dragão, para dar início à 1.ª etapa que nos levaria à descoberta da mítica Nacional 2.
Fomos então rumo à cidade de Chaves onde nos hospedámos para a 1.ª noite no Hotel Forte de São Francisco.
Após algum tempo para relaxar e visitar esta linda cidade e oportunidade para provar in loco os famosos pastéis de Chaves, fomos para o Restaurante Casa do Capador onde ao jantar tivemos uma excelente refeição, pudemos degustar umas óptimas entradas e um magnífico leitão bísaro, que foi do agrado de todos.
Recolhidos ao hotel, no dia seguinte após o pequeno-almoço demos início à nossa mítica viagem junto ao Marco do km 0.
A nossa primeira paragem foi nas Termas de Vidago, onde visitámos o novo balneário construído na antiga estação do caminho-de-ferro agora desactivado.
Em seguida fomos até Pedras Salgadas, onde demos um passeio pelo parque, provámos a conhecida água – que nada tem que ver com a que compramos no supermercado – e andámos com o Passaporte da Nacional 2 à procura de locais onde poderíamos ter o carimbo da nossa presença aí.
Continuámos a nossa viagem por Vila Pouca de Aguiar até Vilarinho de Samardã, onde almoçámos na Adega Regional dos Passos Perdidos.
Findo o almoço continuámos a viagem até Santa Marta de Penaguião e respectivas caves, onde a Dra. Aida nos deu uma explicação de como se faz e se conserva o vinho fino, que é utilizado para fabricar o vinho do Porto.
No fim da visita tivemos uma prova de um dos vinhos aí produzidos e continuámos viagem até ao Hotel de Lamego, onde pernoitámos na segunda noite. Após a distribuição do alojamento, fomos até ao centro da cidade para jantar na Taberna do Porfírio.
No regresso ao hotel fizemos uma breve visita nocturna à cidade e fomos descansar para no dia seguinte dar continuidade à nossa viagem, não sem antes visitarmos o Santuário de Nossa Senhora dos Remédios e as Caves da Raposeira.
Por Ricardo Gramaxo
Segundo dia, expectante, cheio de entusiasmo, todos os companheiros de viagem de espírito aberto ao que a estrada N2 nos tinha para dar.
O dia começou com a atribulada subida à Senhora dos Remédios, em Lamego, cidade onde tínhamos pernoitado. A subida foi atribulada não pela longa escadaria do Santuário, mas, sim, pelas voltas e voltinhas que o motorista teve de dar para todos chegarmos ao Santuário e desfrutar da paisagem que dele se alcança.
Esperava-nos Viseu e tínhamos de nos fazer à estrada N2, onde uma visita às Caves Raposeira nos dariam a conhecer todo o percurso das uvas colhidas nestas terras e nos presentearia com o seu famoso “champanhe”. Cubas e cubas cheias do néctar, milhões de garrafas estagiando nas extensas caves a perder de vista, num clima húmido e de temperatura homogénea, aguardando o momento de partir para alegrar as nossas festas com o saltar da rolha – Puffff.
Após a visita, claro, era a hora de levar aos lábios o precioso líquido e assim aconteceu, sem exageros: a N2 chamava por nós, e o almoço foi em Castro d’Aire. Almoçados, e bem!, retomámos a viagem para Viseu.
O calor aumentou e o ar condicionado do autocarro pifou… Paragem na estrada a tentar resolver o problema… uns preconizavam a vinda de outro autocarro; outros abriram as escotilhas; enfim, episódios a decorar a nossa viagem pela N2.
Chegámos tarde a Viseu e ficou por visitar o Museu de Grão Vasco. Visitámos as ruas do Centro Histórico e aproveitámos para nos refrescar e comer os pastéis Viriato, percorrendo as ruas a caminho do restaurante O Cortiço para um lauto jantar, o que levou que alguns decidissem regressar ao hotel pelo seu próprio pé. Terceira etapa: N2 Viseu / Sertã.
Percorremos várias localidades com paragens para carimbo dos passaportes e fotografias para mais tarde recordar. Tondela, Santa Comba, Penacova, Poiares, Góis, Pedrógão até ao almoço na Confraria da Chanfana. Após o almoço seguimos para a Sertã, sempre com paragens para carimbar passaportes, onde ficaríamos alojados no Convento da Sertã Hotel. Mais um jantar bem guarnecido de petiscos e entradas a terminar mais um dia de N2.
Por Filinto Neto
Na rotunda do quilómetro zero para começar a rota da N2 em direcção a Faro. Consecutivamente, as etapas foram cumpridas dia a dia.
Estávamos no quinto dia da nossa viagem, que começou logo pela manhã em direcção a Ponte de Sor, com algumas visitas efetuadas pela nacional, sendo a primeira no Picoto da Melriça, o Centro Geodésico de Portugal, que assinala, com pompa e circunstância, o Centro de Portugal.
Do Alto dos seus 600 metros somos brindados com uma paisagem deslumbrante, e que em dias de boa visibilidade é possível avistar a serra da Lousã e a serra da Estrela. A segunda paragem do dia foi Vila de Rei, cujos atractivos desta vila – que foi pertença da Ordem dos Templários –, são a Casa do Capitão-Mor e as capelas da Misericórdia e da Senhora da Guia.
Rumo a Abrantes fizemos mais um desvio. A 12 km de Vila de Rei escondem-se dois dos tesouros naturais do Centro de Portugal.
Miradouro, Praia Fluvial a cascata e o Penedo Furado.
Rumo a Abrantes paragem para uma merecida refeição, no restaurante do chèf Victor.
Após generosa refeição e com algumas fotos tiradas era hora de atravessar o rio Tejo e seguir em direcção a Ponte de Sor.
A partir daqui as curvas da Estrada Nacional 2, omnipresentes desde o vale do Douro, dão lugar às famosas rectas do Alentejo.
Chegados a Ponte de Sor, um passeio pelo Centro Histórico, onde se encontram obras de street art e pela sua aprazível zona ribeirinha.
O seu Centro de Artes e Cultura ocupa o edifício da antiga fábrica de cereais e descasque de arroz.
Com o decorrer das horas foi-se aproximando a hora de jantar no restaurante Quadrifonia, e mais um dia de repouso no alojamento Hotel Ponte de Sor.
Manhã cedo e após pequeno-almoço, rodas a caminho até Ferreira do Alentejo.
Foi um dia surpreendente em Mora, o fluviário; em Brotas, o belo e lindíssimo Santuário da Nossa Senhora de Brotas; em Ciborro, o km 500 da nacional 2, e já se aproxima a hora de almoço que se realizou em Montemor-o-Novo, e divertido foi o anúncio da ementa cantada pelo proprietário do restaurante em cima de uma mesa (sem coentros – eh!, eh!). Já bem almoçados e com pouca sorte com o tempo fomos até à localidade do Escoural, onde se tiraram mais algumas fotografias.
Do Escoural segue-se Alcáçovas, onde realizámos duas visitas ao Paço dos Henriques e ao Museu dos Chocalhos, vila onde se encontra o histórico Paço dos Henriques, que serviu de residência real no século XIV.
Foi retomada a Estrada Nacional 2, e rumo então até ao Torrão, onde se destaca a Ermida de Nossa Senhora do Bom Sucesso.
O roteiro pela Nacional 2 encerra-se na vila de Ferreira do Alentejo com um dos seus ícones – a cilíndrica capela do Calvário (Mesmo de frente ao Balcão BPI) – e dia de feira anual em Ferreira para visita da casa do vinho e do cante, na taberna do Zé Lelito.
Já cansados, veio a pausa para o jantar e uma boa noite de sono.
Por José Manuel
Última etapa: Nacional 2 (Ferreira do Alentejo/Faro – dia 17 de Setembro), deixámos Ferreira do Alentejo e continuámos para a última etapa desta roadtrip na Nacional 2. E como até aqui, e não obstante algum cansaço – entrar e sair do autocarro para “mais uma foto/carimbo” –, continuámos por Ervidel, Aljustrel, onde se fez uma pausa mais prolongada, Castro Verde e Almodôvar.
E foi no espaço do Convento de N. Sra. da Conceição, mais concretamente nos claustros, que almoçámos, no restaurante 1680 Gourmet Taste e onde, para além das iguarias habituais, como entradas, tivemos como sobremesa a famosa sericaia e cantaram-se os parabéns a um dos colegas. No local, ainda dava para dar uma espreitadela no Museu da Escrita ou à Igreja do Convento.
Continuando por Ameixial entrámos na serra do Caldeirão (com as suas famosas 365 curvas, mas que ninguém terá confirmado) por S. Brás de Alportel, e, já em Faro, na rotunda com o 738 em evidência, apeámo-nos no final da N2. Estava a missão cumprida, e comprida, e, para a perpetuar, resta a foto do grupo.
Para manter o hábito, de imediato para o hotel (Eva Senses), para rapidamente nos deslocarmos para Almancil, onde decorreu o nosso último jantar.
Para terminar o dia em beleza (e com alguma surpresa), o jantar aconteceu no Arcadas do Fado, onde se ouviu… fado, entre outras vozes, a da Alexandra, que nos brindou com lindos fados, autógrafos e fotos.
Com um despertar mais generoso – a noite anterior também foi mais longa – saímos pelas 10 horas de Faro de regresso ao Porto.
Paragem em Almeirim para almoço, no restaurante O Forno, onde não faltou a sopa da pedra… uma vez mais, um manjar!!!
Pelas 19h estávamos no ponto de partida.
Foi uma viagem muito interessante, bem organizada, com bom tempo e um grupo para a farra à espera de outras saídas, que, aguardamos, sejam para breve.
Por Balbina Taborda, 8-11-2023
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