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Caminho de Santiago pela Costa - 2ª Etapa
Vila do Conde – Esposende

Outubro, dia 9, manhã de nevoeiro à partida para a segunda etapa do “longo” caminho que espera o grupo de peregrinos.

Excelente surpresa no reencontro! O grupo aumentou o que significa que todos são resistentes e estão motivados para a chegada ao destino: Santiago de Compostela.

Seguiu-se a viagem de autocarro até Vila do Conde. Foi curta, mas muito agradável, em particular porque se ouviu a primeira crónica da viagem da autoria da “peregrina” Sónia.

Chegada a Vila do Conde e concentração do grupo no mesmo local onde terminou a primeira etapa. O caminho é para levar mesmo a sério!

Para uns ainda houve tempo para um café. Outros partilharam experiências sobre a primeira etapa, num ótimo ambiente como se já se conhecessem todos desde sempre!

Chegou o momento de se iniciar a “caminhada”. Todos preparados para a foto do grupo e de credencial na mão, todos preparados para leitura da Oração do Peregrino comandada pelo Caldas e para os votos de boa caminhada.

Envoltos no nevoeiro, mas sem nortada, lá fomos seguindo junto ao rio Ave até à Senhora da Guia e ao Forte de S. João. Foram ficando para trás Vila do Conde, Caxinas até chegarmos à primeira paragem: Póvoa de Varzim.

O tempo continuava excelente para os peregrinos: fresco e sereno, sem vento. Tudo feito à medida de quem caminhava com prazer!

Depois do primeiro carimbo na Loja Interativa de Turismo ainda houve mais carimbos para alguns, pois na Póvoa de Varzim são uns “mãos largas” no que diz respeito a autenticar peregrinos!

Distribuídos por cafés e esplanadas, coisa que não falta na Avenida dos Banhos, “lanchados” e mais leves, toca a seguir viagem!

Aproximava-se A-Ver-o-Mar!

Segundo uma quadra que se pode ler no adro da Igreja, este é “o mais lindo nome das terras de Entre Douro e Minho, por eleição dos leitores do Diário do Norte no outono de 1951”. Porquê esta explicação? Esta é a “terra” de dois dos peregrinos!

E lá continuámos! Acompanhados pelo cheiro a sargaço seco e a secar nas dunas e no areal! Em Santo André, tivemos a confirmação. Pela orientação da seta, estávamos a seguir o caminho certo para Santiago de Compostela. Já só faltavam 212 quilómetros!

Pelo passadiço e entre as dunas continuamos viagem até Aguçadoura. Rapidamente se reuniu todo o grupo. Para quê? Para o fantástico almoço na esplanada do “restaurante” do Pelourinho. Os aromas eram intensos! Cheirava a sandes de carne assada, a sandes de fiambre, cheirava a queijos, cheirava a fruta variada…cheirava a maresia…O mar sempre tão perto e quase nunca o vimos ao longo de todo o caminho!

Novo carimbo “Mar do Norte, Aguçadoura” e recomeço por entre as dunas num passadiço quase a estrear.

Depois de longos quilómetros a acompanhar o campo de golfe da Estela, as estufas tão típicas da região e por entre os pinhais, sempre envoltos no nevoeiro, chegamos à Apúlia.

Paragem no largo da igreja onde se encontravam outros peregrinos de outras línguas e outras andanças.

Visita à igreja e novo carimbo a provar a passagem. Desta vez, o “carimbeiro” era conhecido da malta! Tem jeito o companheiro Caldas!

Retomada a caminhada pelo meio de mata e floresta, sempre seguindo as setas e a nossa guia Rosa Maria que nunca perdíamos de vista, chegamos a Fão. Fão? Clarinhas! Ah, temos de comer ou levar para comer mais tarde! Assim foi.

Devagar, sem pressas, atravessamos a ponte sobre o rio Cávado e tínhamos Esposende à vista! Não muito nitidamente porque o nevoeiro tinha decidido ser nosso companheiro. Afinal, foi fácil! Chegamos bem, com o grupo muito unido!

Momento para o carimbo final! Já se via o autocarro para o regresso ao Porto!
Até dia 23, em Esposende, para nova etapa!

Por Palmira e Manuel Vieira, 26-10-2021




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