No Sábado, depois do pequeno-almoço, partimos em direcção à Lousã, onde nos esperavam vários jipes que iriam dar início ao passeio através da serra da Lousã.
Além de pararmos em belíssimos miradouros, como o de Trevim e Neveiros do Sto. António da Neve, avistámos no meio do arvoredo veados que pastavam e se assustavam à nossa passagem.
Visitámos em seguida a aldeia de xisto do Talasnal, cravada na escarpada montanha, que nos encantou com as suas ruas estreitas, de janelinhas floridas e a magia de outros tempos.
Seguimos para a aldeia de xisto de Agra Nova, onde nos aguardava um maravilhoso e apetitoso almoço de chanfana, acompanhada de migas com castanhas, e um pão quentinho, tudo feito em forno de lenha, que todos apreciaram.
Seguiu-se uma visita ao Ecomuseu de Agra Nova, que, além da história local, preserva variadíssimos utensílios rurais, estando alguns ainda em uso. Com boa-disposição e para ajudar à digestão, demos um passo de dança na rua, ao som da concertina de um simpático jovem, que nos divertiu tocando várias modas da região.
Seguiu-se novo corta-mato em jipe, até à bonita aldeia de Agra Velha, e ao miradouro da Ortiga, onde a frágil neblina nos faz lembrar os contos de fadas e duendes. De novo nos jipes, fomos ver as aldeias de Cerdeira e do Candal, que se igualavam em beleza, magia, óptimo estado de conservação e simpatia das gentes que ali viviam.
Despedimo-nos dos duendes e das feiticeiras da serra e voltámos de jipe para a Lousã, onde nos esperava a nossa camioneta, que nos conduziu ao hotel onde jantámos.
Às 9h da manhã de domingo deixámos o hotel e rumámos à fábrica de queijos do Rabaçal, onde nos esperava uma gostosa prova de queijos, que foi o delírio para o colesterol de alguns.
Em seguida regressámos a Lisboa, na companhia da incansável amiga Fátima Pereira, cuja simpatia, boa-disposição e preocupação para que tudo corra bem é permanente.
Por Luísa Bahia, 10-11-2025
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